Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
J. vasc. bras ; 23: e20230119, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534793

ABSTRACT

Resumo Contexto A cirurgia de revascularização é proposta para restaurar o fluxo sanguíneo para o pé nos casos de isquemia crítica (IC) devido a doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (MMII). O uso de ultrassonografia com Doppler (USD) vem despontando nos últimos anos como um método de grande valor para o planejamento cirúrgico dessa intervenção. Objetivos Avaliar a relação entre o índice de resistência (IR), mensurado por meio de USD, e o sucesso hemodinâmico imediato da cirurgia de revascularização dos MMII em pacientes com IC. Métodos O tipo de estudo empregado foi a coorte prospectiva, na qual foram avaliados 46 pacientes portadores de IC dos MMII submetidos à operação de revascularização infrainguinal por angioplastia ou em ponte de agosto de 2019 a fevereiro de 2022. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínica vascular, à USD com medida do IR das artérias distais dos MMII, à arteriografia dos MMII e à aferição do índice tornozelo-braquial (ITB) no período pré-operatório. No pós-operatório imediato, todos os pacientes foram submetidos à nova aferição do ITB. Resultados Entre os 46 pacientes avaliados, 25 (54,3%) eram do sexo masculino. A idade variou de 32 a 89 anos (média de 67,83). Quanto ao sucesso hemodinâmico, avaliado pela comparação do ITB pré e pós-operatório, constatou-se que 31 (67,4%) pacientes apresentaram sucesso hemodinâmico após cirurgia de revascularização (aumento do ITB em 0,15 ou mais). Foi observada correlação positiva (p ≤ 0,05) entre o IR da artéria distal revascularizada do MMII e o sucesso hemodinâmico imediato avaliado pela aferição do ITB (IR menor e sucesso hemodinâmico). Conclusões Na presente pesquisa foi observada uma correlação positiva entre o índice de resistência arterial distal e o sucesso hemodinâmico nas revascularizações dos membros inferiores, avaliada através do índice tornozelobraquial, de forma que, quanto menor foi o IR, maior o sucesso hemodinâmico obtido.


Abstract Background Revascularization surgery is used to attempt to restore blood flow to the foot in patients with critical ischemia (CI) caused by peripheral arterial occlusive disease of the lower limbs (LL). Ultrasonography with Doppler (USD) SAH emerged in recent years as a highly valuable method for planning this surgical intervention. Objectives To evaluate the relationship between the resistance index (RI), measured with USD, and immediate hemodynamic success of LL revascularization surgery in patients with CI. Methods The study design was a prospective cohort assessing 46 patients with LL CLI who underwent operations to perform infrainguinal revascularization by angioplasty or bypass from August 2019 to February 2022. All patients underwent preoperative clinical vascular assessment with USD including measurement of the RI of distal LL arteries, LL arteriography, and measurement of the ankle-brachial index (ABI). All patients had their ABI measured again in the immediate postoperative period. Results Forty-six patients were assessed, 25 (54.3%) of whom were male. Age varied from 32 to 89 years (mean: 67.83). Hemodynamic success was assessed by comparison of preoperative and postoperative ABI, showing that hemodynamic success was achieved in 31 (67.4%) patients after revascularization surgery (ABI increased by 0.15 or more). A positive correlation (p ≤ 0.05) was observed between the RI of the distal revascularized LL artery and immediate hemodynamic success assessed by ABI (lower RI and hemodynamic success). Conclusions This study observed a positive correlation between the resistance index of the distal artery and immediate hemodynamic success of lower limb revascularizations, as assessed by the ankle-brachial index, so that the lower the RI the greater the hemodynamic success achieved.

2.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 21(2): 232-237, out.2022. fig
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400142

ABSTRACT

Introdução: a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) tem alta prevalência na população em geral e está associada a elevado risco de eventos cardiovasculares. O índice tornozelo-braquial (ITB), é um exame simples e não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico de DAOP. A patologia pode estar associada a diversos fatores de risco, entre eles a doença renal crônica terminal. Contudo, os dados que avaliam sua prevalência e fatores de risco na população de doentes renais crônicos são escassos. Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores de risco da doença arterial obstrutiva periférica em pacientes com insuficiência renal crônica dialítica. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, que analisou 117 pacientes com doença renal dialítica. Foram avaliados através de um questionário para identificação dos fatores de risco e submetidos ao teste do ITB, sendo considerado diagnóstico de DAOP quando ITB <0,9. Resultados: o presente estudo evidenciou uma prevalência de DAOP em 11% dos pacientes, sendo 10 classificados como DAOP leve e 3 como moderada. Não foram encontrados pacientes com DAOP severa. Entretanto, 54 pacientes (46,2%) apresentaram rigidez de parede vascular. Assim, foi possível verificar que 67 (57,3%) pacientes apresentaram o ITB alterado. Conclusão: a alta prevalência de DAOP em pacientes com doença renal crônica dialíticafoi análoga ao encontrado por outros autores. É importante ressaltar que pacientes com ITB > 1,3 podem gerar resultados falsos-negativos no diagnóstico de DAOP. Devido a isso, a prevalência pode estar subestimada, o que sugere que o ITB nesses pacientes deve ser avaliado com mais atenção.


Background: peripheral arterial disease (PAD) has a high prevalence in the general population and is associated with a high risk of cardiovascular events. The ankle-brachial index (ABI) is a simple noninvasive exam with high sensitivity and specificity in the diagnosis of PAD. Pathology may be associated with several risk factors, including terminal chronic kidney disease. However, data assessing their prevalence and risk factors in the chronic kidney disease population are scarce. Objectives: to determine the prevalence and risk factors of peripheral arterial disease in patients with dialytic chronic renal failure. Methods: this is a cross-sectional study that analyzed 117 patients with dialytic kidney disease. They were evaluated through a questionnaire to identify risk factors and were submitted to the ABI test, being considered a diagnosis of PAD when ABI <0.9. Results: the present study showed a prevalence of PAD in 11% of the patients, 10 classified as mild and 3 as moderate. No patients with severe PAD were found. However, 54 patients (46.2%) had vascular wall stiffness. Thus, it was possible to verify that 67 (57.3%) patients presented altered ABI. Conclusion: the high prevalence of PAD in patients with dialytic chronic kidney disease was similar to that found by other authors. It is important to highlight that patients with ABI> 1.3 may generate false negative results in the diagnosis of PAD. Because of this, the prevalence may be underestimated, suggesting that ABI in these patients should be evaluated more carefully.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Renal Dialysis , Renal Insufficiency, Chronic , Ankle Brachial Index , Peripheral Arterial Disease , Cross-Sectional Studies , Cardiovascular Abnormalities
3.
Rev. bras. hipertens ; 28(4): 272-275, 10 dez. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1367461

ABSTRACT

doença arterial periférica (DAP) desponta atualmente como a terceira maior causa de morbidade cardiovascular por doença aterosclerótica no mundo, havendo nítida associação com a doença arterial coronária (DAC) e o acidente vascular encefálico (AVE). Sendo muitas vezes a primeira manifestação da aterosclerose sistêmica, seu correto diagnóstico pode levar à reestratificação de risco cardiovascular (RCV), principalmente em pacientes assintomáticos do ponto de vista cardiológico. Surge assim o índice tornozelo-braquial (ITB), padrão-ouro para o diagnóstico não-invasivo de DAP, como exame complementar de fácil acesso, baixo custo, passível de ser realizado ambulatorialmente e com resultado objetivo e de fácil interpretação, tornando-se um método acessível para avaliação da aterosclerose sistêmica. Diversos estudos amparam seu uso como complementação ao Escore de Risco de Framingham, aumentando a acurácia do mesmo e permitindo a reestratificação de pacientes, auxiliando assim na decisão clínica do tratamento a ser instituído, ou mesmo como fator de RCV isolado.


Peripheral arterial disease (PAD) is currently the third leading cause of cardiovascular morbidity from atherosclerotic disease in the world, with a clear association with coronary artery disease (CAD) and stroke. As it is often the first manifestation of systemic atherosclerosis, its correct diagnosis can lead to cardiovascular risk (CVR) restratification, especially in asymptomatic cardiac patients. Thus, the ankle-brachial index (ABI), the gold standard for the non-invasive diagnosis of PAD, appears as a complementary exam that is easily accessible, low cost, capable of being performed in an outpatient clinic and with an objective and easy-to-interpret result, being an accessible method for assessing systemic atherosclerosis. Several studies support its use as a complement to the Framingham Risk Score, increasing its accuracy and allowing the restratification of patients, thus assisting in the clinical decision of the treatment to be instituted, or even as an isolated CVR.


Subject(s)
Humans , Ankle Brachial Index , Peripheral Arterial Disease/diagnosis , Peripheral Arterial Disease/prevention & control , Heart Disease Risk Factors
4.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 60 p. ilus., tab., graf..
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1372005

ABSTRACT

RESUMO Introdução: A avaliação hemodinâmica dos membros pelo índice tornozelo-braquial (ITB) em pacientes diabéticos com isquemia crônica ameaçadora dos membros pode estar falsamente elevada devido à calcinose da camada média das artérias. Alternativas como medidas de pressão do dedo do pé, pressão transcutânea de oxigênio (TCPO2) ou pletismografia não estão disponíveis na maioria das unidades vasculares no mundo. Uma nova abordagem diagnóstica por meio da análise espectral do fluxo ao Doppler na artéria plantar lateral do pé mostrou correlação com o grau de isquemia do membro e os estágios de risco de amputação do sistema de classificação (SVS-WIfI). Objetivo: Determinar a acurácia do Tempo de Aceleração Plantar (TAP) em relação ao Índice Tornozelo-Braquial (ITB) e os estágios de risco de amputação do sistema de classificação SVS-WIfI em pacientes com isquemia crônica ameaçadora do membro (Chronic Limb Threatening Ischemia-CLTI). Métodos: Estudo transversal realizado na Unidade de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves, Brasil, entre junho de 2019 e março de 2020, incluindo pacientes maiores de 18 anos, portadores de CLTI. Os dados coletados nos prontuários foram: dados demográficos, comorbidades, ITB e mensuração do TAP. Os indivíduos foram categorizados em três graus com base no ITB (ITB <0,8; ITB <0,6; ITB <0,4) e dois graus com base no risco de amputação (1-muito baixo e baixo; 2- moderado e alto), de acordo com a Classificação SVS-WIfI. A correlação do ITB e do risco de amputação com o TAP foi feita por meio da correlação de Spearman. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia também foram calculados através das curvas ROC (Receiver Operator CharacCurves) Resultados: Cento e oitenta e quatro pacientes consecutivos (265 membros inferiores) foram encaminhados para exame de ultrassonografia vascular com Doppler do membro inferior. 141 pacientes (74 diabéticos e 67 não diabéticos), 198 membros inferiores (104 diabéticos e 94 não diabéticos) atenderam aos critérios e foram incluídos para análise. O TAP correlacionou-se significativamente com o ITB e o risco de amputação (P <0,001) em ambos os grupos. A acurácia do TAP para detectar ITB<0,8 foi de até 91% no grupo diabético e 85% no grupo não diabético. Da mesma forma, para o diagnóstico de ITB<0,6 em pacientes diabéticos, observamos uma acurácia de 79% e em não diabéticos essa acurácia foi de 85%. Para detectar um ITB inferior a 0,4, a acurácia atingiu 88% em pacientes diabéticos e 87% em não diabéticos. No grupo diabético e não diabético, a acurácia do PAT para detectar SVS de risco moderado e alto de amputação atingiu 77%. O TAP se correlacionou com precisão com o ITB e os escores SVS-WifI. Conclusões: O tempo de aceleração plantar demonstrou alta correlação com o ITB e os estágios de classificação de isquemia e risco de amputação do sistema de classificação SVS-WIfI com alta sensibilidade, especificidade e acurácia em pacientes com isquemia crônica com risco de membro.


ABSTRACT Introduction: Limb hemodynamic evaluation through ankle-brachial index (ABI) in diabetic patients with chronic limb threatening ischemia may be falsely elevated due to the calcinosis of the arteries media layer. Alternatives as toe pressure measurements, transcutaneous oxygen pressure (TCPO2) or plethysmography are not readily available in most of the vascular units in the world. A new diagnostic approach through Spectral Doppler analysis of the flow in the lateral plantar artery of the foot has shown correlation with the grade of the limb ischemia and amputation risk stages of the Wound, Ischemia, and foot Infection (WIfI) classification system and ABI. Objective: to determine the accuracy of Plantar Acceleration Time (TAP) compared to the Ankle-Brachial Index (ABI) and the amputation risk stages of the SVS-WIfI classification system in patients with chronic limb threatening ischemia (CLTI). Methods: a cross-sectional study at the Vascular Surgery Unit at the university Hospital Risoleta Tolentino Neves, in Brazil, between June 2019 and March 2020, included patients >18 years, with CLTI. Data collected from medical records were demographics, comorbidities, ABI and measurement of TAP. Individuals were categorized in three degrees based on their ABI (ABI < 0,8; ABI < 06; ABI <0,4) and two degrees based on their amputation risk (1-very low and low; 2- moderate and high), according to SVS-WIfI classification. The correlation of ABI and amputation risk with TAP was made through Spearman's correlation. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy were also calculated using receiver operator characteristic (ROC) curves Results: A hundred eighty-four consecutive patients (265 lower limbs) were referred to the vascular imaging unit for an arterial lower limb vascular ultrasound examination. 141 patients (74 diabetic and 67 non-diabetic), 198 lower limbs (104 diabetic and 94 non-diabetic) met the criteria and were included for analysis. Plantar Acceleration Time correlated significantly with ABI and amputation risk (P < 0.001) in both groups. The accuracy of PAT to detect ABI<0.8 was up to 91% in diabetic group and 85% in non-diabetic group. Likewise, for diagnosing ABI <0.6 in diabetic patients, we observed an accuracy of 79% and in non-diabetics this accuracy was 85%. To detect an ABI lower than 0.4, the accuracy reached 88% in diabetic patients and 87% in non-diabetics. In the diabetic and non-diabetic group, the accuracy of PAT to detect moderate and high amputation risk WIfI SVS reached 77%. PAT accurately correlates with ABI and WIfI-SVS scores. Conclusions: Measurement of the Plantar Acceleration Time demonstrates high correlation with ABI and the Ischemia grading and amputation risk stages of the SVS-WIfI classification system with high sensitivity, specificity and accuracy in patients with chronic limb threatening ischemia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Diagnostic Imaging , Fasciitis, Plantar/diagnostic imaging , Ischemia , Diabetes Mellitus , Ankle Brachial Index
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(8): 533-538, Aug. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-888305

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate neuropathic pain and peripheral vascular disease in diabetics and compare this with the length of time since diagnosis in type 1, and type 2 diabetes. Methods A cross-sectional study with 225 diabetics chosen from their responses on the DN4 questionnaire, who were then evaluated with the ankle-brachial index (ABI), separating type 1 diabetes from type 2 diabetes. Results A higher incidence of neuropathic pain in those over 60 years of age showed an ABI > 1.3. Neuropathic pain was related to an abnormal ABI in 144 patients (64.2%). A statistically significant value was obtained in type 2 diabetes patients with more than 10 years from disease onset, 69 with altered ABI and 25 with normal ABI. There was an altered ABI (< 0.9) observed in 33% of type 1 diabetes patients and in 67% of type 2 diabetes patients. Conclusion The ABI test in type 1 diabetes and type 2 diabetes patients is important even in those who are asymptomatic. A diagnosis of more than 10 years prior, regardless of the presence of neuropathic pain or ischemic signs, altered the ABI.


RESUMO Objetivo Avaliar dor neuropática e doença vascular periférica em diabéticos e comparar com, tempo de diagnóstico de diabetes tipo 1(DM 1) e diabetes tipo 2(DM2). Métodos Estudo de corte transversal onde, 225 diabéticos responderam ao questionário (DN4) sendo submetidos ao índice tornozelo-braquial (ITB). Resultados predomínio de dor neuropática foi em pacientes acima de 60 anos com (DM2), com um ITB > 1,3 nesta população; assim a dor neuropática foi relacionada com o ITB anormal em 144 pacientes, total de 64,2%. Um valor estatisticamente significativo foi com (DM2).Um ITB alterado (< 0,9) em 33% no (DM 1) e em 67% (DM 2). Totalizando 132 indivíduos com alterações no ITB. Conclusão O teste ITB é útil em pacientes com DM 1 e DM 2 quando a dor neuropática é suspeita, mesmo em assintomáticos. E o tempo prolongado de diabetes (> 10 anos), independentemente da presença de dor ou sinais isquêmicos, alterou o ITB.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Diabetes Mellitus, Type 1/diagnosis , Diabetes Mellitus, Type 2/diagnosis , Diabetic Neuropathies/diagnosis , Ankle Brachial Index , Peripheral Arterial Disease/diagnosis , Time Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Diabetic Neuropathies/diet therapy , Diabetic Neuropathies/etiology , Peripheral Arterial Disease/etiology , Arterial Pressure
6.
J. vasc. bras ; 15(3): 176-181, jul.-set. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-797966

ABSTRACT

Resumo Contexto O índice tornozelo-braquial (ITB) é um exame de rastreamento da doença arterial obstrutiva periférica, sendo também utilizado para avaliar o risco cardiovascular. Em diabéticos, a interpretação do exame é difícil pela possibilidade de índice aberrante devido à calcificação da camada média arterial. Objetivo Encontrar a frequência de ITB aberrante em diabéticos e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas. Métodos Estudo descritivo com entrevista e aferição de ITB de 309 pacientes diabéticos tipo 2, acompanhados no centro de referência Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (CEDEBA), Salvador, BA, Brasil. Foi estudada a frequência e a relação entre o ITB aberrante e variáveis sociodemográficas, como sexo, idade e renda familiar. Utilizou-se um ponto de corte para ITB aberrante de 1,3. As variáveis contínuas foram dicotomizadas. Para a análise estatística, utilizou-se o teste do qui-quadrado, considerando significante um p ≤ 0,05. Resultados Entre os 309 pacientes entrevistados, 65% eram mulheres, 26% haviam cursado ensino médio completo e 77% tinham renda familiar igual ou menor que três salários mínimos. A frequência de ITB aberrante ≥ 1,3 foi 16,5%. Não foram encontradas correlações estatisticamente significantes nas análises bivariadas entre o ITB aberrante (≥ 1,3) e as variáveis sociodemográficas estudadas (sexo, idade, tempo de duração de diabetes melito, renda familiar e escolaridade). Conclusões A frequência de ITB aberrante entre diabéticos foi de 16,5%. Não encontramos correlação entre as variáveis sociodemográficas (sexo, idade, tempo de DM, escolaridade e renda familiar) e a ocorrência de ITB aberrante.


Abstract Background The ankle-brachial index (ABI) is a screening test for peripheral arterial occlusive disease and it can also be used to assess cardiovascular risk. However, in diabetics it can be difficult to interpret because the index may be excessively high because of calcification of the arterial tunica media. Objective To determine the frequency of high ABI in diabetics and to test for associations with sociodemographic variables. Methods This was a descriptive study in which 309 type 2 diabetes patients were interviewed and had their ABI measured. The sample was recruited at a referral center for diabetes and endocrinology (CEDEBA) in Salvador, BA, Brazil. The frequency of excessively high ABI and its relationships with sociodemographic variables such as sex, age and family income were studied. The cutoff point chosen for excessively high ABI was 1.3. Continuous variables were dichotomized. The chi-square test was used for statistical analysis and results with p ≤ 0.05 were considered significant. Results A total of 309 patients were interviewed, 65% were women, 26% had graduated from secondary education and 77% had a family income equal to or less than three times the minimum salary. The frequency of excessively high ABI (≥ 1.3) was 16.5%. Bivariate analyses detected no statistically significant correlations between excessively high ABI (≥ 1.3) and the sociodemographic variables studied (sex, age, time since diagnosis of diabetes mellitus, family income and educational level). Conclusions The frequency of high ABI among this sample of diabetics was 16.5%. We did not detect correlations between the sociodemographic variables (sex, age, duration of DM, educational level and family income) and high ABI.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Ankle Brachial Index/history , Diabetic Angiopathies/diagnostic imaging , Peripheral Arterial Disease/diagnosis , Vascular Calcification/pathology , Epidemiology, Descriptive
7.
J. vasc. bras ; 14(4): 305-310, out.-dez. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-767708

ABSTRACT

Contexto A calcificação da camada média arterial pode tornar o Índice Tornozelo-Braquial (ITB) falsamente elevado em diabéticos, dificultando a avaliação da doença arterial. Objetivo Comparar os valores do ITB de diabéticos e não diabéticos com isquemia crítica. Métodos Foram incluídos 140 pacientes (60% de diabéticos) acompanhados no Serviço de Cirurgia Vascular do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos com isquemia crítica por DAOP infra-inguinal. Comparou-se a média dos valores do ITB dos dois grupos de pacientes, correlacionando o ITB com a gravidade da isquemia, segundo a Classificação de Rutherford. A análise estatística foi realizada pelo EPI-INFO. Resultados A maioria dos 140 pacientes (77%) se encontrava na Categoria 5 da Classificação de Rutherford, 6% na 4 e 17% na 6. Nove diabéticos (11%) e um não diabético (2%) apresentaram ITB > 1,15 (p = 0,02), sendo excluídos da análise das médias do ITB. Considerando os 130 pacientes, os 75 doentes diabéticos apresentaram média do ITB na artéria tibial posterior de 0,26 versus 0,28 dos 55 doentes não diabéticos (p = 0,6); e no ITB da artéria pediosa aqueles apresentaram média de 0,32 versus 0,23 desses (p = 0,06). Estratificando os doentes nas categorias da Classificação de Rutherford, não houve diferença nas médias do ITB nas categorias 4 e 5. Apenas em relação à artéria pediosa e em pacientes na Categoria 6, a média do ITB foi significativamente maior em diabéticos (0,44 versus 0,16; p = 0,03). Conclusão Os diabéticos apresentaram maior prevalência de ITB falsamente elevado. Porém, excluindo-se esses casos, a média dos valores de ITB são semelhantes aos não diabéticos, exceto na artéria pediosa, nos pacientes com isquemia na categoria 6.


Calcification of the arterial tunica media can falsely elevate the Ankle-Brachial Index (ABI) in diabetics, making it difficult to assess arterial disease. Objective To compare ABI values in diabetics and non-diabetics with critical ischemia. Methods A total of 140 patients (60% diabetics) with critical ischemia due to infrainguinal peripheral arterial obstructive disease were recruited from the vascular surgery service at the Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos. Mean ABI values for the two groups of patients were compared and correlated with severity of ischemia, according to the Rutherford Classification. Statistical analysis was conducted using EPI-INFO. Results A majority of the 140 patients (77%) were classified as Rutherford Category 5, 6% as Category 4 and 17% as Category 6. Nine diabetics (11%) and one non-diabetic (2%) exhibited ABI > 1.15 (p = 0.02) and were excluded from the comparative analysis of mean ABIs. For the 130-patient sample, the 75 diabetic patients had a mean ABI for the posterior tibial artery of 0.26, vs. 0.28 for the 55 non-diabetic patients (p = 0.6); while mean ABIs for the dorsalis pedis artery were 0.32 vs. 0.23 respectively (p = 0.06). When the patients were stratified by Rutherford categories, there were no differences in mean ABIs in categories 4 or 5. Only mean ABI for the dorsalis pedis artery in Category 6 patients was significantly higher among diabetics (0.44 vs. 0.16; p = 0.03). Conclusions The diabetic patients had a higher prevalence of falsely elevated ABI, but when these cases were excluded, mean ABI values were similar to those of non-diabetic patients, with the exception of ABI measured at the dorsalis pedis artery in patients with category 6 ischemia.


Subject(s)
Humans , Atherosclerosis/complications , Diabetes Mellitus/metabolism , Ischemia/pathology , Ankle Brachial Index/methods , Prevalence , Retrospective Studies
8.
Brasília méd ; 50(3)maio - 10 - 2014. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-702920

ABSTRACT

A aterosclerose é a principal responsável pelas doenças cardiovasculares. Estudos mostram que o vírus da imunodeficiência humana é fator de risco independente de doença cardiovascular e que há forte associação entre a terapia antirretroviral e o aumento do risco de coronariopatia isquêmica.O escore de risco de Framingham, assim comoo índice tornozelo-braquial e a espessura das camadas íntima e média carotídeas são ferramentas usadas para estimar o risco de doença aterosclerótica.


Atherosclerosis is the main cause of cardiovascular diseases. Studies have shown that the human immunodeficiency virus (HIV) is an independent risk factor for cardiovascular disease and that there isa strong correlation between antiretroviral therapy and an increased risk of ischemic heart disease. The Framingham Risk Score (FRS), like the ankle braquial index (ABI) and the intima-media thickness, is a tool used to estimate the risk of atherosclerosis.

9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 56(9): 608-613, Dec. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-660274

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of risk factors for cardiovascular disease in Japanese-Brazilian subjects. SUBJECTS AND METHODS: One hundred thirty-one residents of the Mombuca community were studied. Statistical analysis was based on the X² test, Fisher's Exact test, Student's t test, and ANOVA, at a 5% significance level. RESULTS: The average age was 56.7 years-old; 76.3% had dyslipidemia, 24.4% pre-diabetes (PDM), 10.7% type 2 diabetes mellitus (T2DM), 46.6% hypertension, 52.7% abdominal obesity, and 35.8% metabolic syndrome (MS). There were significant correlations between HOMA-IR and MS diagnosis and obesity, while HOMA-β levels were decreased in T2DM and PDM. The ankle-brachial index was positive for peripheral artery disease in 22.3% of the individuals. Electrocardiograms did not show increased evidence of myocardial ischemia. CONCLUSION: Subjects of this community are exposed to major cardiovascular risk factors, namely high prevalence of MS diagnoses and increased HOMA-IR. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(9):608-13.


OBJETIVO: Avaliar a presença de fatores de risco para doença cardiovascular em nipo-brasileiros. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram estudados 131 moradores de Mombuca. Utilizaram-se os testes do Qui-quadrado, Exato de Fisher, t de Student e ANOVA, com significância de 5%. RESULTADOS: A média de idade foi de 56,7 anos; 76,3% tinham dislipidemia, 24,4% pré-diabetes (PDM), 10,7% diabetes melito tipo 2 (DM2), 46,6% hipertensão, 52,7% obesidade abdominal e 35,8% síndrome metabólica (SM). Houve correlação significativa do HOMA-IR com SM e obesidade, enquanto HOMA-β esteve reduzido na presença de DM2 e PDM. O índice tornozelo-braquial foi positivo para doença arterial periférica em 22,3% dos indivíduos. O eletrocardiograma não mostrou aumento de isquemia miocárdica. CONCLUSÃO: A comunidade está exposta aos fatores de risco maiores para doença cardiovascular, o que pode ser resumido pela alta prevalência de diagnóstico de SM e valores elevados de HOMA-IR. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(9):608-13.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Asian People , Cardiovascular Diseases/ethnology , Emigrants and Immigrants , Brazil/epidemiology , /diagnosis , Hypertension/diagnosis , Insulin Resistance , Japan/ethnology , Metabolic Syndrome/diagnosis , Obesity, Abdominal/diagnosis , Prediabetic State/diagnosis , Risk Factors
10.
J. vasc. bras ; 8(4): 301-306, dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-543396

ABSTRACT

Contexto: A doença arterial obstrutiva periférica tem sido reconhecida como um sensível marcador de aterosclerose sistêmica e preditora de eventos cardiovasculares. Apesar da alta prevalência da doença cardiovascular, há poucos estudos sobre a doença arterial obstrutiva periférica em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento hemodialítico. Objetivo: Determinar a prevalência de doença arterial obstrutiva periférica em pacientes com insuficiência renal crônica em uma clínica de referência para tratamento hemodialítico no estado de Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado no período de junho a novembro de 2008, em uma clínica de referência para tratamento de pacientes com insuficiência renal crônica. Foram caracterizados como portadores de doença arterial obstrutiva periférica os pacientes que apresentavam índice tornozelo-braquial (ITB) ≤ 0,9. Resultados: De uma população de 239 pacientes com insuficiência renal crônica, foram avaliados 201. Destes, 28 (14 por cento) apresentavam insuficiência arterial periférica com ITB ≤ 0,9. A idade variou de 24 a 82 anos, com média de 52 anos. A hipertensão e a dislipidemia foram os fatores de risco mais frequentes. Dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica, 89 por cento eram dislipidêmicos, 71 por cento hipertensos e 29 por cento tinham coronariopatias. Conclusão: A prevalência de doença arterial obstrutiva periférica em doentes com insuficiência renal crônica foi de 14 por cento.


Background: Peripheral occlusive arterial disease has been found to be a sensitive marker of systemic atherosclerosis and a predictor of other cardiovascular diseases. In spite of the high prevalence of the cardiovascular diseases, there are few studies about peripheral occlusive arterial disease in patients with chronic renal failure under hemodialysis treatment. Objective: To determine the prevalence of peripheral occlusive arterial disease in patients with chronic renal failure under hemodialysis treatment at a center of excellence in the State of Sergipe, Brazil. Methods: A cross-sectional study was conducted from June to November 2008 at a center of excellence for the treatment of patients with chronic renal failure. Those patients with the ankle-brachial index (ABI) ≤ 0.9 were diagnosed as having peripheral occlusive arterial disease. Results: From a population of 239 individuals with chronic renal failure, 201 were evaluated. Of that, 28 (14 percent) had peripheral arterial insufficiency with ABI ≤ 0.9. Their age ranged from 24 to 82 years (mean age = 52 years). Hypertension and dyslipidemia were the more frequent risk factors. Among the patients with peripheral occlusive arterial disease, 89 percent had dyslipidemia; 71 percent had high blood pressure; and 29 percent had coronary diseases. Conclusion: The prevalence of peripheral occlusive arterial disease in patients with chronic renal failure was 14 percent.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Cardiovascular Diseases/complications , Cardiovascular Diseases/diagnosis , Renal Insufficiency, Chronic/complications , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Risk Factors
11.
J. vasc. bras ; 8(2): 125-132, jun. 2009. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521359

ABSTRACT

CONTEXTO: Doença arterial periférica é caracterizada pelo índice tornozelo-braquial (ITB) < 0,90, em indivíduos ≥ 40 anos, aumentando a prevalência com a idade. OBJETIVO: Detectar a prevalência de doença arterial periférica assintomática e sintomática, com introdução do ITB, associada a fatores de risco demarcados. MÉTODOS: Coorte descritiva identificada em unidade hospitalar terciária de angiologia, de dezembro de 2006 a dezembro de 2007, com idade ≥ 30 anos. Doenças pregressas e fatores de risco foram analisados associados à prevalência. ITB < 0,90 e questionário padronizado definiram doença arterial periférica sintomática com claudicação e assintomática com ausência de claudicação, ambas comparadas aos sem doença arterial periférica (ITB 0,90-1,30). A análise estatística utilizou programa SPSS, com significância de p < 0,05. RESULTADOS: Dos 407 pacientes, 248 apresentaram doença arterial periférica, sendo 52,2 por cento do sexo feminino, com média de idade de 70,1±10,2 anos (p < 0,005). A prevalência de 60,9 por cento (IC95 por cento 56-66) foi subdividida em: assintomática, 10,1 por cento (IC95 por cento 6,3-13,8); e sintomática, 89,9 por cento (IC95 por cento 86,2-93,7). Destes, 32,2 por cento (IC95 por cento 26,4-38,1) apresentaram isquemia crítica. Ajustada por sexo e idade, a prevalência aumenta significativamente entre 55-74 anos, com predomínio do feminino (1,35:1) nos indivíduos acima de 74 anos. A prevalência dos assintomáticos e sintomáticos foi influenciada por tabagismo, hipertensão, diabéticos autorreferidos e confirmados, sobrepeso, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico (p < 0,005). A média do ITB foi mais baixa nos sintomáticos (0,57±0,17) (p < 0,005). CONCLUSÃO: O ITB detectou doença arterial periférica com graus variáveis de gravidade associada a fatores de risco, identificando os assintomáticos não-claudicantes e os sintomáticos em unidade terciária.


BACKGROUND: Peripheral arterial disease (PAD) is defined as an ankle-brachial index (ABI) < 0.90 in individuals aged 40 years or over. Prevalence is known to increase with age. OBJECTIVE: To detect the prevalence of asymptomatic and symptomatic PAD using ABI, in association with risk factors. METHODS: A descriptive cohort of patients ≥ 30 years old was identified at the outpatient angiology clinic of a tertiary referral center, from December 2006 to December 2007. Previous pathologies and risk factors were analyzed in relation to PAD prevalence. ABI < 0.90 and a specific questionnaire defined symptomatic PAD with claudication, and asymptomatic PAD without claudication, both in comparison with patients without PAD (ABI 0.90-1.30). Statistical analyses were performed with SPSS, considering p < 0.05. RESULTS: Of the 407 patients, 248 had PAD; 52.2 percent were females, with a mean age of 70.1±10.2 years (p < 0.005). PAD prevalence was 60.9 percent (95 percentCI 56-60), divided as follows: asymptomatic, 10.1 percent (95 percentCI 6.3-13.8); and symptomatic, 89.9 percent (95 percentCI 86.2-93.7). Among the symptomatic patients, 32.2 percent (95 percentCI 26.4-38.1) presented critical ischemia. Age- and sex-adjusted analyses revealed a dramatically increased prevalence in patients aged 55-74 years, with a predominance of female patients aged > 74 years (1.35:1). The prevalence of asymptomatic and symptomatic PAD was affected by smoking, hypertension, diabetes (both self-reported and confirmed), obesity, acute coronary heart disease and stroke (p < 0005). Mean ABI was lower in symptomatic PAD (0.57±0.17) (p < 0.005). CONCLUSION: ABI was able to detect PAD with variable degrees of severity, associated with risk factors, by identifying symptomatic and asymptomatic PAD patients at a tertiary center.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Prevalence , Risk Factors , Lower Extremity
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL